quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Desalinhado...

Desalinhado é como me sinto. Desalinhado é o pensamento que se encontra presente durante todo o dia na minha cabeça, é o sonho que não existe e não passa de pura ficção, são as pessoas que passam sem nenhuma razão ou novidade. Desalinhada é a estrada que construo porque uma estrada a direito é imperfeita por ter tanta perfeição, tanta monotonidade, tanta falta de espírito e incapacidade de transmitir curiosidade. Desalinhado = Errado? Não, não quando temos orgulho no que fazemos, como o fazemos e quando temos orgulho no que somos e em quem somos. O que é o erro na realidade quando o assunto cabe a nós e à nossa vida. Trata-se tudo de um monte de personalidades que cada uma para seu lado desenvolve algo diferente e que as torna características. O segredo? nenhum, mantermos-nos fieis a nós proprios, sonharmos alto mesmo muito muito alto porque se realmente quisermos algo nada nos vai dizer que não nem nos vai impedir de caminhar para a frente e cada vez mais para a frente. Não há necessidade de voltar para trás de aprendermos mal as coisas quando podemos simplesmente continuar o nosso caminho, aprendendo o correcto e não deixando esse mesmo fugir. Não ter medo é uma das chaves fundamentais de ser alguém desalinhado, não ter medo de agir como realmente somos mesmo que isso por vezes não seja 100% bem visto ou que por alguma espécie de motivo fazemos algo que não devemos.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Empty...

Vazio, literalmente é este o modo como o ser se encontra num vazio ainda muito maior do que ele. Solidão, raiva, ódio e falta de explicação, quem sabe uma ilusão que ofusca a verdade que pode simplesmente ser verdadeira e bonita. O vazio que se encontra a falar sozinho por falta de coragem em encarar quem o preenche por medo das respostas ou das consequências, por falta de consciência ou paciência, perguntas sem resposta, respostas sem perguntas porque na realidade niquem perguntou nada mas continuam e continuam a comunicar coisas inúteis e completamente desnecessárias par o nosso bom funcionamento. O pecado é falar quando se pode muito bem estar calado, o defeito é o que se diz, o momento foi simplesmente desperdiçado e agora não nada que possas fazer para voltar atrás e corrigir.
O sonho?
Ficou por caminhos os quais não os consegues pisar e sabes porque, porque falta procurar! Desistir para que? Mostra essa raiva, a ira que tens por dentro, mas fodasse luta como se não houvesse amanhã, eu sei o que sentes e ninguém o sente mais do que tu mas porra manda essa merda toda fora, não te deixes ficar para trás, agarra o boi pelos cornos, arranca-os parte-os aos pedaos e apedreja-o como se fosse um pecador. fim

sábado, 10 de dezembro de 2011

Think...

Pensar no pensamento pensando no vazio, em tudo e nada ao mesmo tempo provoca o que nós chamamos de dor, desconforto, sentimento...isso mesmo uma miscelânea de sentimentos que não podemos fugir deles sem ser deixando de pensar. Mas pensar pode ser a nossa desgraça tanto como pode ser a nossa salvação. É a pensar que tudo se desenvolve como uma grande bola de neve que esmaga tudo há sua volta acabando por ruir, ou como outra bola de neve que conforme rebola aumenta, crescendo, tornando-se mais forte, poderosa e capaz. Pensar Pensar Pensar. Aqui estou eu a pensar no pensamento e como seria se deixasse de pensar. Como gostava de apenas agira, cagar para segundas consequências, responder ao que precisa de ser respondido, falar do que me apetece e agir como quero. Que se foda o pensar o pensamento ou a ilusão de agradável dor que ele nos transmite. Sonhar em não pensar, pensar em não pensar de que adianta? acabamos sempre por estar a pensar, sei que estou a pensar no que estou a dizer porque por muito que este texto saia por instinto da minha cabeça tem de ser pensado de forma a fazer o mínimo de sentido quando estiver a ser transmitido. Se penso demasiadamente no pensamento? Não vejo porque não o deveria de fazer. Não vejo porque devemos de ignorar a nossa capacidade de pensar mesmo que ela seja má. Sei que pedi para não me deixarem pensar daqui para a frente mas ao longo da nossa vida é algo tão presente e tão em contacto directo conoosco que não dá para ignorar. É o que traz a felicidade o choro, a desilusão, as certezas, as incertezas, a nossa capacidade vem toda do pensar e de que como pensamos, pensar em coisas bonitas como na presença da pessoa que mais amamos ou pensamentos de outra forma bonitos como explodir algo de forma a que o único vestígio desse algo sejam as suas cinzas a voar.

World On Fire

Caos...
Pesadelos...
Terror...
Escuridão...
Falta de sítios para te esconderes e te reduzires há insignificância que tens. Sonhos despedaçados como objectos frágeis, tão fáceis de despedaçar como pisar uma flor. Ausência de cheiros para criar recordações e farto de imagens para absorver ainda mais. O fim? talvez um inicio escuro, poderoso e sem calor. Triste? é aquilo que temos que nos tem de dar a felicidade, e por isso o pouco que tenho agarro-o e não deixo que lhe toques, não há tempo, não há qualquer tipo de prazer, apenas sacrifício. Mas tu que muito possivelmente desconheces o que significa realmente a palavra sacrifício perguntaste sobre o que pode ser realmente tal coisa. Sacrificar o corpo, a mente e toda a esperança existente pela falta de luz faz algum sentido? Era o que muitos fariam, não caminham no escuro, tentam o mais rápido possível caminhar para a luz. Têm medo do desconhecido de arriscar ou de descobrir, sem espírito. Mas hoje há uma luz, a luz das chamas que corroem o mundo onde tu e eu habitamos sozinhos, ou um com o outro. Porque apesar de estares ai e eu aqui estamos na mesma sozinhos embora ambos saibamos que a existência um do outro algures num espaço de pouca distancia exista. Felicidade? que morra, que tudo arda e sofra como uma paixão ardente pelo terror do mundo, como o pesadelo do mais fraco, o inconsciente da consciência o segredo mais obscuro, como o fim de tudo e não de todos. O fim não é uma tristeza, ou uma amargura pode ser um sonho, um desejo, um motivo para sorrir e não um razão lógica para chorar. A saudade não precisa de ser segredo os sentimentos não necessitam de ser ocultados, e as palavras nunca deverão de ser esquecidas ou deixadas de pronunciar. Grita porque há alguém a falar mais alto que tu, corre porque há alguém andar mais depressa que tu, ultrapassa porque estás a ser deixado para trás, sofre porque há quem tenha mais dores, sorri porque há razões para isso e vive como se tudo isto estivesse a arder e hoje fosse a tua única possibilidade para ficar vivo neste teu pequeno cantinho a que chamas de mundo. Porque o mundo só é grande se deixares que ele o seja. O meu?! cabe-me na palma da mão.

domingo, 27 de novembro de 2011

Exaustão

Tudo chega a um ponto que nos cansamos delas sem as podermos ter à frente. Desde pessoas, locais, personalidades, etc. Ultimamente tenho andado um bocado assim, farto de tudo e sem querer mudar nada. Parece que continua tudo igual quando acho que devia ter evoluído, e isso faz-me muita confusão chegando a deixar-me frustrado.
Ando exausto de ver as mesmas coisas a passarem pelos meus olhos, os mesmo comportamentos, a mesma falta de moral... Cada vez odeio mais algumas pessoas estúpidas que estão em meu redor que nunca olham para si mas estão sempre prontos a julgar os outros. Incapazes de mudar, combater o passado e agarrar o futuro sem ser com esquemas e derivados. Farto de ser julgado pela forma como sou, pelos meus comportamentos, ou atitudes. Chegou o momento de ser como sou, cagar para os outros se eles estão bem ou não. De ser egoísta, mal educado (também faz parte e é assim que tem de ser).

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Hi Again...

Há muito tempo que estou longe, da escrita, de objectos, um pouco de tudo para ser mais preciso. é tipo como um cantinho para mim. Um beco escuro onde só acende luz quando é necessário. Um lugar que podemos hipoteticamente chamar pensamento. Onde nos vêm as perguntas mais estúpidas que muitas vezes não têm resposta e por outro lado vêm as perguntas que no fazem pensar duas e três vezes voltando novamente a remoer no assunto. Porque fazer perguntas é bom, quer dizer que nos preocupamos, que queremos saber mais sobre essa tal coisa, espécie, superstição seja o que for.
O mais engraçado é que neste cantinho pequenino podemos ter tudo o que queremos, e nesse instante tudo parece simplesmente real e nesse exactamente mesmo instante tudo mas simplesmente tudo desaparece sem ser o nosso simples e pequeno pensamento. Podemos muito bem fechar os olhos, pensar em algo bom. No sabor de um pedaço de chocolate, numa pessoa que adoramos, na voz de alguém, o cheiro de algo. Podemos pensar em destruição, caos, coisas lunáticas porque só nós é que estamos lá dentro e mais ninguém tem que invadir aquele espaço que é nosso.
Porque olá de novo como diz o titulo? Porque regressei do meu pensamento. Regressei desta viagem que por momentos pareceu não ter retorno nem volta para a dar. Como se fosse um viajante e apenas estivesse a espera de ser possuído/controlado/apoderado por uma onda de calor que me fizesse novamente abrir o que tenho cá dentro para dar, aos poucos que possam chegar a este local ou que sequer tenham curiosidade. Olá de novo porque parece que é altura de voltar a escrever e partilharmos as palavras partilharmos... algo de bom.

domingo, 24 de abril de 2011

Some Dirty Dog World

Singularidade mau? Provavelmente mas por vezes é necessário, não quero dizer que a união nos toran fracos ou que algo do genero se possa passar apenas digo que por vezes temos de saber quando ser seres singulares no mundo. Não falo de ser singular para nos dirigirmos para um canto e permanecermos la sem fazer nada nem chatear ninguem, mas sim ser singular ao ponto de haver um limite na interacção com outra pessoa para não ficarmos a pensar que esse individuo nos deve algo ou que deveria fazer algo mais por nós. Dirty Dog World... bem não é nada mais que isto, é basicamente o sitio onde vivemos... no individualismo onde não temos tomates para pedir ajuda quando precisamos de alguem sem ser para a coisa mais idiota que vos possa passar pela cabeça. Mundo de cão porque se dãmos a mão alguem vai querer o braço e alguem nos irá dar futuramente uma chapada e é ai que entra o individualismo (apenas aplicado em certas ocasiões). Nova maneira de agir está presente e se se estiverem a afundar alguem vos há-de de salvar. Não querendo ser o primeiro nem nada do genero, apenas não querer ser lixado.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Novo Inicio...

Escrever é um prazer, um alivio, um peso que me sai de cima. Onde no oculto das palavras posso dizer coisas com duplos significados que apenas a mim me dizem respeito. Escrever é um acto de demência, insanidade mental, um acto de criar algo novo e nunca antes visto. Um acto rebelde e influente perante quem o lê e simplesmente absorve. É por isso que vai haver um novo inicio a partir de hoje. Um novo inicio um pouco individualista neste mundo de cão onde não temos o todos por um mas sim amanha-te se puderes.


Vemo-nos por ai de sorriso no rosto e vontade de ser melhor e o primeiro.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O Que Te Posso Dar?

O que te posso dar? Voltas e voltas sem nada na mente, não posso sair daqui...não tenho hipóteses...




Ou...

Posso caminhar, pelos traços da tua mente. Entrar pela tua cabeça, no teu coração e trazer-te a este pequeno local, feito para nós e ao nosso jeito. Este local que é nosso e posso dizer-te... que há uma única estrela no céu, que me ilumina e sempre que preciso me guia e encaminha para onde tenho de ir. Posso dizer-te que essa estrela é o teu sorriso, a minha luz, o teu olhar sobre mim. Posso trazer-te para um mundo onde tudo desaparece e é no vazio, no nosso vazio onde estamos. No cheio vazio do nosso amor, dos nossos lábios a tocarem um no outro. E posso trazer-te ao mundo real, onde te protejo quando estás nos meus braços, onde te acalmo simplesmente confirmando-te da minha existência. Onde posso sorrir ao teu lado e posso ser feliz ao teu lado. Onde te posso levar a sítios que trazem memórias para ti e ajudar quem te vê e quem quer que sejas feliz a tornar-te feliz.

Feliz Dia Dos Namorados Marília...

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Tontolhice...

domingo, 21 de novembro de 2010

Amor É Fogo Que Arde Sem Se Ver...

Amor é fogo que arde sem se ver?
Errado, apenas mentiras...
Amor não é fogo não é a chama não é nada desses esteriotipos inúteis que se utilizam para dizermos que estamos extremamente apaixonados. O amor não é algo que não seja visível. O amor não é nada mais do que aquilo que alguém sente por outro alguém.
Amor amor amor amor... fala-se tanto, tenta-se arranjar tantos tipos de explicação para? bem... para dizerem que estão mais apaixonados que outros, que são mais felizes... que a vida lhes corre bem! MERDA! o amor, roma, love, amour o que raio que lhe queiram chamar é aquilo que vai dentro de nós quando estamos com a nossa cara metade a meu ver. Mas conforme eu tenho o meu ponto de vista, outras pessoas têm o delas! NÃO SE BASEIEM NOS OUTROS!
Eu posso dizer o que para mim é o amor! Posso dizer tudo o que sinto com a pessoa que eu afirmo amar a minha Marília Esteves! E bem posso dizer que amor é... vamos lá começar... basicamente tudo de bom e de mau! O amor é ser capaz de fazer qualquer coisa pela pessoa que amamos! Ter perfeita consciência do que ela merece! Tê-la nos nossos desejos! Ter saudades dela quando ela ainda simplesmente se despediu à dois minutos! É fazer de tudo para ela se sentir bem! É ter cuidado com o que se diz e abrirmos-nos completamente um para o outro! O amor é tudo...
A chama... Não podemos ter uma chama dentro de nós vamos ser realistas... mas podemos ter o nervoso miudinho tal e qual como eu tenho quando vou ter com a minha musa. Amor é estar tão focada naquela pessoa que se esquece do mundo volta...
Amor é o que eu sinto por ti Marília Esteves!

domingo, 10 de outubro de 2010

Para Ti!

Quero fugir contigo,

Dormir contigo,

Dizer que te amo todas as manhãs,

Sonhar contigo todas as noites,

Sentir o teu peito contra o meu todos os dias,

Os teus lábios nos meus a todos os instantes,

Os meus segredos nos teus ouvidos,

As tuas fraquexas nas minhas mãos,

Quero gritar a palavra AMO-TE mesmo tendo-te ao meu lado

Quero-te a todos os momentos,

Horas,

Minutos,

Segundos,

Quero um caminho nosso,

Quero um nós e não um tu e eu,

Quero-o para sempre,

Quero que sejas feliz,

Quero que te sintas bem ao meu lado,

Quero ser a razão do teu sorriso,

Quero ser a primeira coisa que pensas ao acordar e a última ao deitar,

Porque mereces mais,

Porque mereces tudo,

Porque és tudo,

Única

Perfeita,

Vou estar lá sempre que precisares,

Sempre que quiseres,

Completas-me,

E por isso quero me tornar melhor com a tua pessoa,

Enquanto espero que te tornes melhor com a minha,

AMO-TE MUITO Marília Esteves!

Não Sei Como...

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Three Steps Forward Two Steps Back...

Três Passos em Frente,
Dois para Trás,
Um

Três Passos em Frente,
Dois para Trás,
Dois,

Três Passos em Frente,
Esqueci-me como se anda para trás,
Não me esqueci de recordar,
Não me esqueci do que se passou,
Apenas de como se recua,
As pernas não obedecem,
Por isso mentalmente irei lá,
É como instinto,
Mas como não sei caminhar até lá,
Parece que não vou lá ficar.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Novo Inicio...

Novo Inicio de aulas...começou mais propriamente ontem! Começam de novo os stresses, as zangas, o cansaço e a vontade de escrever...com mais um ano em cima, novas ideias...novas vontade e novos sonhos....vamos ver no que vai dar.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

6

Sabes o que te consigo dizer com 6 caracteres Marilia?




A
M
O
-
T
E






And Happy B-Day My Love

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Quem Sou Eu...Quem És Tu...

Rosto molhado,
Em frente ao espelho,
Olhos semicerrados,
Sorriso semi-escondido,
Desgosto...Confirmado,
Tristesa...Presente,
Sonho...Não me recordes,

Olho directo para o que me mostra quem sou,
Grito,
Solto-me,
E o verdadeiro eu desperta,
Aquele de cara rachada,
Pelo passado,
Pelo futuro,
Porque o agora,
Esse deito fora,
Escondo-o no bolso de trás,
De sorriso matreiro nos lábios,
E Cabelo despentiado,

Quem és tu?
Sou quem tu não és,
Sou um segredo,
Um força?
Um mistério!
Um relevo...
...Na tua vida

Um produtor de tristeza,
Um portador de amor,
Um horror,
De esplendor,
Ardor,
Consegues sentir a dor?

De querer ser mais,
Lutar,
Pisar,
O risco que não existe,
Mas que insiste,
Não,
Esquece,
Ele já lá vai atrás,

Marginal?
Sim...
Ignorante?
Também...
Destroçado?
Nunca...
Derrotado?
Tenta...
Quem sou eu?
Quem és tu?

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Weak And Powerless

Escorre-me o suor,
Gota a gota de dentro de mim mesmo,
Desde a minha testa,
Invadindo a minha face,
Deixando o seu rasto através do meu pescoço,

Questiono-me sobre,
Sobre...
Sobre o teu significado,
Sobre o porque das minhas pernas estarem a tremer,
Sobre o porque dos rasgões na minha carne,
Sobre os rasgões feitos por dentro,
Que parecem sarados por fora,
Mas que nunca serão curados,

Rastejo,
Não tenho coragem,
O meu lugar é no chão,
Debaixo dos pés das pessoas,
Debaixo dos sonhos,
Nunca ninguém me autorizou a sonhar,
Ao fazê-lo quebrei o limite,

Rebentei uma barreira,
Para agora estar abaixo de tudo e todos,
Para agora ter de lutar de novo,

Ou será que o limite é isto?
Será o chão ou a luta?
A Razão ou a censura?
Um sonho ou...
A vontade de sonhar.

domingo, 1 de agosto de 2010

A pequena lágrima,
Que delizava suavemente,
Humedecendo a barba,
O rosto envelhecido,
Cravado,
Pelo conhecimento,
Pelas vivências,
Pelos sonhos,



é para esquecer não estou a conseguir...

Nada Interessa

Quando apunhalado,
De sangue estancado,
Após ter derramado,
No chão um bocado do seu lado,
Mortal,

Caminhou,
com as mãos sobre a barriga,
Chorou,
Pela sua ira,
Por não conseguir ser ele mesmo,
Por querer lutar, berrar ou gritar,
Enchendo o vazio,
Sorrindo mesmo tendo o corpo frio,

Já nada mais tinha interesse,
Os sonhos,
O Futuro,
O seu bocado imaturo, confuso e obtuso,
Chorou,

Limpou as lágrimas,
Um Homem chora,
Um Homem sofre,
Um homem...é um mortal

Já nada interessa,
As recordações,
As memórias,
Serão passado? Um presente distante?
Serão o amanhã? Ou temos a certeza que foi ontem?

Não consegui ser eu mesmo,
Não consegui admitir que uma lágrima me caiu pelo rosto,
Não consegui criar uma personagem,
Hoje,
Ou quem sabe,
Eu não sei...
Serei eu mesmo...
Nada interessa...
Tenho de ser eu mesmo
Até o sangue,
Se despedir da minha pessoa,
E esvaziar o meu corpo,
Pois nada mais interessa.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Tabu ou Tentação?

Com os seus cabelos loiros e compridos a esvoaçarem empurrados pela brisa do vento. Com meia dúzia de madeixas de cabelo a taparem-lhe o rosto, branco e suave. Com o nariz pontiagudo, meio empinado, olhando na diagonal para a direita com indiferença no olhar. Olhos pretos como carvão. Corpo esguio, bem definido, pernas fortes e resistentes. Mãos grandes, masculinas. Caminhava para casa, com dois sacos de compras em cada mão. Passo a passo, não olhando para nada, como se tivesse duas palas e uma placa no pescoço que obrigasse aquela posição de rosto. Tropessou numa pedra que não viu, largou os sacos enquanto a gravidade o puxava, as compras voaram, as mãos ficaram ensaguentadas, numa tentativa de aparar a queda. Do outro lado da rua, um homem, alto, de smoking cinzento, mas sem qualquer problema. Caminhou do outro lado da rua, pousou os joelhos no chão, e ajudou a arrumar as compras nos sacos após receber a negação perante a ajuda que oferecia. Já com as compras que se encontravam espalhadas todas arrumadas, ambas as mãos se tocaram, olharam olhos nos olhos. O castanho da iris dos olhos do homem brilhou, em contacto com o preto dos olhos de quem o admirava. Uma onda de calor correu os dois corpos. João pegou nos cabelos louros de Rui. Puxou-os encaminhando os seus lábios um para o outro. Ambos os narizes tocaram-se. Quebrando qualquer tipo de gelo os desconhecidos continuaram de olhar fixado. Rui colocou a sua mão sobre a bochecha de quem o acompanhava deixando-o ensaguentado. Acariciou aquele rosto, apenas deixando dois dedos que encaminhou para a boca de João. Acompanhou os lábios deste, que mais tarde lhe chupou os dedos, eram amargos, sabiam a terra mas estavam perfumados por baunilha parecia. O joelho de João roçou pelas virilhas de Rui. Deixaram os sacos no chão, encaminharam-se para casa e lábios nos lábios, ambos, os homens, se beijaram.

domingo, 11 de julho de 2010

Leva-me...

Leva-me para lá,
Do teu traço imaginário,
Da loucura, do ordinário,
Leva-me para um lugar,
Onde tudo seja ao contrário,

Torna-me melhor,
Maior, sonhador, admirador,
E deixa-me navegar,
Afundar no teu olhar,
Deixa-me cair,
Sem medo, de para baixo olhar,

Agarra-me a mão,
Larga-a,
Amarra-a,
Apalpa-a, leva-a,
Indica-me o caminho, os traços, a simplicidade,
Do teu rosto,
Dos Teus seios,

Corre,
Para longe de mim,
Mantendo-te por perto,
Para sentir o teu calor,
O teu cheiro,
O teu medo e o meu desespero,
Para ouvir o silêncio,
A rasgar os nossos ouvidos...

Não me leves para lado nenhum.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Não Digas Nada

Não digas nada,
Sorri, sonha e sente-te amada,
Realizada e completada,
Satisfeita, Perfeita e Respeitada,

Olha-me nos olhos,
Sente o meu calor a invadir-te o corpo,
A correr cada pedaço da tua perfeição,
A dominar a tua imaginação

Sente o silêncio
A ansiedade, o desejo,
O despejo,
Da resistência,
Persistência,
Na tua consciência,
Sente o que eu sinto,
Chora com o meu choro,
Sorri sobre as minhas gargalhadas,

Não digas nada,
Pois o teu olhar basta,
Para despertar as minhas pulsações
Emoções,

Não digas nada,
E quebra apenas o silêncio,
Com o som dos teus lábios a tocarem nos meus,
Com o som das minhas mãos a tocarem no teu corpo,
Com o som do teu cabelo a ser puxado,
Com o som de um abraço,
E com a palavra amo-te.

domingo, 6 de junho de 2010

Um Poema...

Voava uma folha de papel,
Sobre os caracóis que esvoaçavam,
Empurrados e puxados pela força do vento,
Um papel que determinava um momento,
Que escondia um sentimento,
No rosto de dois seres que se amavam,
No pedaço de chão onde estava caído um anel,

As letras descreviam,
Mentiam e sentiam,
As lágrimas que corriam,
Desmaquilhando o maquilhado,
No puro traçado,
Do rosto Humilhado,
De quem dizia amar,

O poema tudo e nada dizia,
Petrificado no papel,
Sem se poder mexer,
Continuava a tremer,
Preso pelo amor de um anel,
Que fora de um dedo,
Permanecia quente,
De um pacto pouco resistente,

Na verdade a folha encontrava-se vazia,
O anel no interior de uma mão desaparecia,
Como o amor e o calor,
De dois corpos juntos,
Num novo e mais completo mundo.

Brincadeira de Palavras

Quero inventar, sonhar, poder, morrer, sabendo, temendo...o sobriver, sem saber, o que fazer, dizer, ou pensar, devo amar, berrar, fugir, permitir, desistir? Pára!
Toca a concentrar, mente, acente, demente e deficiente, constante, montante, ENTUSIASMANTE, sem saber o que pensar, no que agarrar, VOU VOAR. perdoar, pacificar, matar! Não! Cambalhota, velha torta, nova porca. Mas que estou a fazer, rimar, brincar, aparvalhar, tentar, esconder...o que tenho para dizer? Tou a brincar, sonhar, conquistar, um sonho, pesadelo...quero fazer um apelo. Vou acabar, por me passar, isto não faz sentido mas está-me a animar.
GRITAR! AAAAHHHHH diria a marota, de calça rota, com rota para a reviravolta do...coiso!

sábado, 22 de maio de 2010

Quem me dera ser como tu!

O que? Não podia acreditar quando me disseram isto? Será que alguém quer mesmo ser como alguém na vida? O que é sermos nós? O que é ser eu ou tu?
O que é ser eu...é ser, hmmm....parvo...epa eu não sei o que é ser eu, isto parece estupido mas é verdade, sou feliz mas também por vezes me sinto triste, choro, e quando dou por mim estou a sorrir logo a seguir. Amo, odeio, respeitro e marginalizo o que se passa em meu redor. Esperiencias de vida...whatever isso todos temos, boas más tudo depende do ponto de vista, mas que tenho eu para quereres ser como eu, gostaria de uma explicação porque agora que escrevi este post percebi que nem eu sei bem como sou...e não sei mais que escrever...

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Fall With My Diamond Eyes...

Após horas e horas, sobre o mau tempo, a observar o sol a tentar rasgar por entre as nuvens. Agarrados, a tremer um com o outro, a partilhar o nosso calor um com o outro entrámos finalmente no concerto de Deftones. A segunda música a ser tocada foi a Diamond Eyes, uma música que nos desperta e nos faz recordar memórias e um simples post num blog. Aproximei-me de ti, agarrando-te pelas costas, senti as tuas curvas, apalpando-te, tocando-te enquanto agarravas as minhas mãos e o meu corpo. Ambos sentíamos a música a correr por nós intensamente até fecharmos os olhos. Com os olhos fechados, as pessoas todas que estavam á nossa volta desapareceram, um novo cenário foi composto, apenas a música permaneceu...
Por momentos tudo ficou escuro, apenas a noite predominava, estávamos sobre um lago. Ambos conseguíamos caminhar sobre ele. Estávamos afastados, sempre de olhos fechados. Abracei o ar pois o teu corpo já não estava lá.
-David?! - chamas-te tu, parecias aflita talvez por não estar junto a ti.
Não me mexi, nem abri os olhos, tinha medo do que pudesse visualizar naquele espaço onde apenas sentia água.
Marília...
Estava fria, sem os teus braços, sem o teu peito contra o meu. Chamei-te mas tu não me respondeste, sentia a tua presença mas não sabia onde ela estava. Sonhei com os teus braços em volta dos meus. Abri os olhos. Desejei-te!
-Abre os olhos eu AMO-TE! - esta frase ecoou apesar de estarem no vazio. A voz dela agitou o mar, mas eles não se afundaram.
David...
Quase me desequilibrei com a agitação das águas. Senti verdadeiramente o amor dela naquelas ondas sonoras. À minha volta formou-se um remoinho e o meu corpo entrou nele. Um foco de luz enorme saiu do buraco, tinha o meu peito a ser puxado para cima por uma força invisivel. A luz provinha dos meus olhos, os meus olhos de diamante.
Marília...
Vi o foco de luz. Comecei a correr para lá, não estava muito longe. Aproximei-me demasiado ia sendo sugada pelo remoinho que não tinha visto. Comecei a ver o teu corpo nu a subir com os teus olhos a brilharem. Subiste acima do nivel do mar, a água desapareceu para dar lugar a solo firme. Olhaste-me nos olhos aqueceste-me, fiquei a brilhar. Continuaste em bicos dos pés a olhar para o céu, para o infinito.
O brilho de diamante dos meus olhos estava agora destribuido pelos nossos corpos. Os meus pés poisaram por completo no chão. Deste um passo em frente ficando apenas a um espaço mínimo de mim. Do nada começaste a tirar toda a roupa que permanecia no teu corpo. Ficámos ambos nus. O meu corpo contorceu-se, arrepiei-me. Cai de joelhos, umas asas saíram-me das costas. Eram pequenas. Levantei-me suado. Estavas assustada e ao mesmo tempo maravilhada. Abri os braços para te abraçar, mas tu mais rápida que eu caíste nos meus braços apertando-me com força contra ti. As minhas asas cresceram embrulhando o nosso abraço.
-Voas comigo? - perguntei-te olhando nos olhos.
-Sim amor da minha vida!
Bati com o pé, o chão estremeceu como um terramoto. As minhas asas pretas nas pontas, clareando para o centro abriram-se revelando todo o seu comprimento e largura. O chão abriu-se ao mesmo tempo que uma chuva de pequenos diamantes abriu. Caímos os dois para dentro do buraco. Aliviava a velocidade com as minhas asas. O brilho dos meus olhos voltou mais intenso que tudo, revelando o meu demónio interior, o meu demónio apaixonado.
-Todos estes pequenos diamantes brilham menos que os teus olhos David!
-Quero-te para sempre Marília!
Poisámos levemente na escuridão do subsolo. As minhas asas voltaram a tapar os nossos corpos. Beijámos-nos. As asas abriram e quando abrimos os olhos no fim do beijo um novo mundo criara-se, um mundo maravilhoso onde nos podíamos amar para sempre. Um mundo iluminado pelo brilho extraído dos meus olhos e aquecido pelo calor dos teus lábios...entretanto...a música acabou...

terça-feira, 11 de maio de 2010

O Fim do Poema...

Prometi-te o final de algo que em tempos te tinha dado. Algo o qual tu pensavas não ter sido feito para ti ou sequer a pensar em ti. Prometi-te o final do poema que te ofereci quando ainda não namorávamos. Quando apenas éramos dois secretos corações apaixonados. Queria que este final de poema te dissesse tudo o que sinto por ti mas também que este fim de poema te surpreendesse por não ser escrito. Sabia que um gesto valeria mais do que milhares de maravilhosas palavras que poderia escrever. Já quase no fim da tarde pedi-te que me acompanhasses, não sabias para onde íamos, na realidade nem eu sabia para onde íamos. A principio parecia que querias permanecer naquele banco de jardim, mas após insistir um pouco acompanhaste-me concedendo-me a vontade. Caminhávamos sempre pela mesma rua. Descíamos e descíamos. Encontrámos uma escadaria pela qual tentei ir mas senti que não seria um bom caminho. Peguei diversas vezes no telemovel para ler sempre a mesma frase: "terei de o escrever pois a voz não me chega e as palavras fogem-me para onde não as consigo agarrar" Pensei em inúmeras frases para te dizer, posso mesmo afirmar que pensei num poema inteiro que tive durante muito tempo na ponta da língua. Antes da escadaria, começaste a ficar com frio, foi ai que larguei a tua mão passando o meu braço suavemente pelas tuas costas para tu te aconchegares a mim. Foi por mero acaso que encontrámos o lugar onde ficámos, penso que podemos mesmo afirmar que foi o destino que nos colocou ali. Estava sentado em cima de um muro, de pernas abertas, ficando tu de pé no meio das mesmas. Sentia que aquele era o momento, sentia que era a altura em que devia começar a dizer tudo o que sinto por ti. Mas a verdade é que não existem palavras para descreverem o que eu sinto por ti. O meu pensamento apenas dizia: amo-te; quero-te para sempre; és tudo; és perfeita; és o amor da minha vida; não te quero perder; nunca fujas; nunca amei ninguém como te amo; és especial; és importante; respeito-te; já chorei por ti sem tu saberes...tirei a mochila e pus-me de pé, olhei-te diversas vezes nos olhos enquanto pensava. Abracei-te com força mais que uma vez. Uma lágrima vinda do nada insistiu em sair do meu olho, não notaste nela, usei um braço para limpar a cara que se encontrava como agora enquanto escrevo este texto. (Lágrimas de felicidade). Foste a primeira pessoa que alguma vez na vida me fez chorar de felicidade. A felicidade que é ter-te para mim e exclusivamente para mim. Beijei-te para permaneceres de olhos fechados e não veres o meu rosto húmido por ti. Entretanto comecei a ouvir um fungar vindo de ti, estavas a chorar pela mesma razão que eu pura felicidade...Ambos chorávamos um pelo outro, um com o outro, as minhas lágrimas encontravam-se nos teus ombros e as tuas sobre o meu peito. Foi ai que eu te disse que eras tudo para mim e que te queria para sempre e melhor que aquilo que eu estava à espera o fim do poema foi um choro de felicidade...

A Glass Wall...

Passeava eu pelo nosso jardim às vinte menos sete da manhã. De blazer torto e sapatos por engraxar. Headphones nos ouvidos e dedo a premir o botão para a próxima música aparecer. Sabia a música que queria era a Through The Glass dos Stone Sour. Quase a passar pelo grande portão que definia a entrada da saída, abrandei ao examiná-lo. Cantarolava no meu pensamento acompanhando perfeitamente a melodia que tinha nos ouvidos. Pensei em ti, na tua voz e no teu olhar. Estava quase na saída, passo a passo mais próximo. Recordei-me de um vídeo que em tempos me tinhas mostrado. Instantaneamente ao recordar o vídeo imaginei-nos na mesma situação. À minha frente apareceu enquanto eu pestanejei uma única vez, ainda ensonado uma parede enorme de vidro, enorme quer em altura quer em largura. Do lado de lá estavas tu mas antes de te ver olhei para trás, pensei em voltar para trás, o homem que estava a correr tinha desaparecido. Continuei em frente, dirigindo-me para o vidro. Estavas encostada de lado a admirar as poucas nuvens existentes no céu. Parei a admirar-te. Estavas mais bela que nos outros dias, parecias brilhar mais! Reparaste na minha presença viraste-te e ficámos frente a frente. Não sabia porque permanecias daquele lado do vidro. Não sabia se serias tu ou eu que estava do lado errado. Poisei a minha mala no chão, tirei de lá toda a minha roupa e do fundo tirei o estojo de facas. Com ele na mão andei não muito mais que dois metros para a tua esquerda. Abri o estojo e com o punho da faca de chef tentei quebrar o vidro. Uma vibração estranha correu pelo cabo vermelho desfazendo-o. Encolheste-te ao ver os pedaços de plástico saltarem da minha mão com aquela brutalidade. Esta estava agora dorida e com um leve corte na palma. Desesperado com o sucedido agarrei numa colher para tentar escavar o chão mas este de pedra não quis romper. Voltei para a tua frente com uma lágrima a escorrer pela bochecha. Viraste-me costas, sentaste-te no chão. A tua mala poisada no solo com violência tal como a minha, demonstravam um pedaço da nossa frustração. Olhei para as tuas costas, para a tua cabeça coberta pelos teus caracóis, as tuas pernas juntas ao peito. Cai de joelhos, não percebi nada do que se estava a passar. Bati no vidro com a mão que não estava a sangrar. Olhaste para trás mas foi como se eu não estivesse lá, não me ligaste. Voltei a bater, desta vez com mais força. Viraste-te com esforço, como se o teu corpo estivesse muito pesado. A minha mão sobressaiu ao teu olhar. Já de pé e também com uma lágrima sobre o rosto colocaste a tua palma sobre o vidro. Fiquei estático. Tiraste da mala a tua chave de casa e escreveste a palavra “TOCA-ME” desenhando também uma seta que indicava a tua mão. O vidro continuava lá. Fiz-te sinal para esperares. Olhei para cima mas era demasiado alto para escalar, corri para ambos os lados mas a parede não terminava. Persistente continuaste com a mão sobre o vidro. Como não arranjei maneira de te tocar mesmo na tua pele e cruzar os meus dedos com os teus, toquei-te com o vidro entre nós. As gotas do meu sangue escorriam pela parede. As nossas outras mãos dirigiram-se uma para a outra ao mesmo tempo, em perfeita simetria. O vidro começou a derreter após a minha ferida ter sarado. Já sem vidro abraçámos-nos e beijámos-nos, acabando com o momento dizendo a palavras amo-te um para o outro...

sábado, 1 de maio de 2010

Fall With Me...

Levei a mão ao peito, senti a minha pulsação que estava incrivelmente forte. Estava a pensar em ti mas nunca me tinha sentido assim, não parava, levantei-me e fui beber um copo de água para me acalmar, também não resultou. Foi como se mal ela tivesse entrado na minha boca automaticamente evaporá-se. Tentei deixar de pensar em ti por um momento mas o meu cérebro não deixou. Sai para a rua, sentei-me de encontro à porta. Continuava a palpitar muito fortemente. Fui a correr até à paragem do autocarro, faltavam trinta e sete minutos exactos para chegar, não podia esperar tanto tempo, continuei a correr em tua direcção pisei ruas que não conhecia, vi horizontes que me surpreenderam ao ponto de poder ficar a olhar eternamente para eles mas algo me puxava. Desesperado e quase sem ar, meio perdido entrei para dentro do chão, deparei-me no metro desesperado pelo tempo que estava a perder quando deveria estar onde deveria de estar. Talvez pela intensidade do momento sabia para onde me tinha de dirigir. Ganhei balanço e saltei por cima das máquinas que me barravam a passagem por não ter bilhetes comigo. Desci ainda mais uma escadaria, entrei de raspão por entre as portas que estavam quase fechadas. Arranhei o braço, estava agora frio ao contrário de todo o resto do meu corpo que estava suado. Voltei para o exterior, o sol estava quase a pôr-se. Senti levemente o coração a abrandar, talvez já estivesse cansado mas seja o que for que se estivesse a passar naquele momento não descansou por muito tempo. Passei por uma rua estreita, caminhei no máximo da minha velocidade mais uns metros e reconheci aquele lugar, tu já mo tinhas descrito. Puxado por uma força que eu desconhecia conter, o meu corpo encaminhou-se para a porta de tua casa, estava nervoso, superei o meu corpo e sentei-me para me acalmar. A minha temperatura retomou para a normalidade. Bati à porta e quase automaticamente abriu-se, minimamente parecida contigo calculei quem aquela pessoa fosse, um homem caminhou lentamente para o lado dela. Apresentei-me afirmando ser aquele que te ama, aquele que te quer ver feliz para sempre. Aquele que na maioria das noites sonha contigo, aquele que te deseja. Ficaram estupefactos a olhar para mim e mais uma vez puxado pela tal força interior rasguei o meu caminho indo na tua direcção. O prédio tornara-se incrivelmente alto. Alarmados com a minha reacção os teus pais seguiram-me até ao topo já quase sem folgo. Foi ai que te vi nua, na beira do edifício de olhar fixado na estrada, naquele pedaço de alcatrão onde não passavam carros. Admirei o teu corpo perfeito, começando nos teus pés e acabando no teu rosto. Olhaste-me por um leve momento nos olhos, soltei uma lágrima por não saber o que se estava a passar. Os teus pais perguntaram o que se passava mas nenhum de nós respondia! Num pestanejar saltaste, olhei para o teu corpo a cair velozmente olhei para os teus pais e disse-lhes, "o amor existe, a paixão está dentro de nós por isso sou o único que poderei salvá-la". Saltei seguindo o teu caminho, as lágrimas permaneciam sobre as bochechas dos quatro. Os teus pais acharam-me loco, eu achei-me demente mas por ti valia a pena, por ti tudo valia a pena. Inclinei o meu corpo de cabeça perfeitamente paralela com o chão numa descida a pique de forma a ser mais rápido que tu, cheguei ao teu lado, consegui rodar sobre mim mesmo. Toquei-te no rosto e tudo parou. Acompanhei as tuas formas, abracei-te com força e beijei-te. Ambos de olhos fechados pensando que este era o nosso ultimo momento juntos que tudo o que tínhamos passado fosse acabar... fomos enganados, porque ao abrir os olhos as pontas dos nosso pés tocavam no chão e lentamente poisámos sobre a superfície do solo, continuando eternamente o nosso beijo...

Love You...

Sentir que somos rejeitados pela pessoa que amamos é pior que o sentimento de culpa. Não quero voltar a senti-lo, não quero saber que existe, só quero estar ao pé de ti como se não houvesse amanha, como se ninguém nos pudesse impedir. A única coisa que quero sentir são os teus braços a puxarem-me para perto de ti, os teus lábios a tocarem nos meus, o calor do teu corpo a ser partilhado comigo. Não quero voltar a chatear-me por razões fúteis que me levam a ficar a pensar o dia inteiro, pois por essas razoes a pouco e pouco vou perdendo tempo da minha vida enquanto o podia ter gasto contigo, que é como quero perder cada segundo, cada minuto, cada hora e cada dia. Diz-me o quanto me amas tal como te amo, diz-me o quanto sou importante para ti neste preciso momento pois preciso das tuas doces palavras a flutuarem até ao meu ouvido, chegando á minha cabeça e ao meu coração.
By: Débora Aguiar...

Tell Me...

Diz-me de que lado estou, de que lado devo de estar, se devo perseguir os meus sonhos ou se os devo deixar cair no chão para se despedaçarem ao ponto de não poderem ser colados de novo. Diz-me se devo escolhe o bem ou o mal onde posso despedaçar as vidas dos inocentes, com a minha mente demente, inconsciente e fraquejada pelo tempo. Diz-me que caminho devo de seguir diz-me, deverei voltar para trás? Abandonar tudo o que já fiz até agora, eliminar tenho o que conheci e absorvi até hoje? Do que estás à espera para me guiar? Porque não experimentas, sabes o que vai dar? Achas que os teus valor são na realidade mais fortes que os meus, que a tua vida que tu supostamente intitulas uma vida de sonho é mais feliz que a minha? Será que conheces a felicidade? Será que alguém a conhece? Se a conheces diz-me se te devo amar ou odiar, se devo amar ou odiar alguém, explica-me as diferenças de um amigo para um inimigo se consideras haver pessoas amigas por ai perdidas nos locai que menos esperamos. Sabes que estás à vontade para me tentar mudar, para tentar moldar-me à tua maneira mas também espero que saibas que não vais conseguir que é inútil tentares, não irá passar de um desperdício de tempo. Sou como sou e não irei mudar sinto-me bem! Custa-te ouvir que não serei como tu eu sei que custa, mas o que são os valores de uma pessoa? Eu pessoalmente penso que os valores de alguém não passa da experiencia adquirida ao longo do tempo, ao longo de cada momento que passa a cada segundo, desde quando está em frente a um televisor a ver o que se passa pelo mundo fora, até dirigir-se à janela e reparar que se passa o mesmo em frente dela, por detrás do vidro. Muitos afirmam que querem seguir as pisadas de alguém mas eu sempre gostei de ter uma ponta de maluco, de diferente por muito anormal que isso possa ser. Sempre quis criar as minhas próprias pisadas pelas minhas experiencias que muitas ou poucas só se podem comparar quando existir um alvo de comparação. Quais são as minhas pisadas, os meus valores? Sinceramente não sei, sei apenas que gosto de agir da maneira como faço as coisas. Gosto de amar, gosto de odiar gosto de misturar todo o tipo de sentimentos para poder afirmar que a minha vida não passa de uma grande diversidade. Gosto de sentir dor, sou apologista que isso nos torna mais fortes, mais vivos, gosto de ser de extremos no que for preciso, gosto de me impor e por vezes odeio ser contrariado. Gosto de erguer a minha voz por cima de quem acho que não tem razão de forma a que as pessoas oiçam as minha ideias por muita razão que a pessoas a qual eu estou a contrariar tenhas razão. Gosto de defender quem eu gosto. Gosto de não me importar pelo que os outros pensam, gosto de poder fazer palhaçadas na rua se assim me apetecer porque para algo temos a nossa liberdade e gosto acima de tudo gosto de ter a minha liberdade até chegar ao limite da liberdade do próximo!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Resistencia...

Sentados, num momento de simples brincadeira, transformámos o que afirmávamos brincar num momento de prazer, de intensa paixão. Fixei o meu olhar nos teus olhos, que pareciam encontrar-se mais castanhos do que nunca. Pareciam brilhar iluminando-me, pareciam duas luzes, dois focos de calor que me aqueciam ao ponto de fazerem o interior do meu corpo derreter. O objectivo era não te beijar, algo duro, parcialmente impossivél e não sendo impossivél, dificil de concretizar. Fomo-nos aproximando, lentamente, os nossos narizaes tocaram-se transmitindo o calor um do outro. O desejo de tocar com os meus lábios nos teus era cada vez mais intenso, estavas ali tao perto, não dizias nada, não sabia no que estavas a pensar, apenas sabia que estavas a sorrir. Foi então que o meu olhar foi desviado para o teu sorriso, sorriso esse para o qual não há melhor palavra para o descrever que não perfeito. Sorriso esse constituido pelos teus lábios que mais uma vez me faziam fraquejar tentando aproximar-me um pouco mais. Roçámos os narizes pelo rosto um do outro, como se estivessemos a ganhar terreno para o que se iria suceder, as nossas mãos indicaram o caminho dos nossos lábios aos nossos dedos. Puxando-os para baixo, empurrando-os para o lado. Foi então que não aguentei mais, coloquei a minha mão pela profundidade dos teus caracóis, agarreios, e ao mesmo tempo acariciei-os com violencia. Encaminhei a tua cabeça para a minha. E num rasgão de velocidade despertei os meus lábios que se enrolaram perfeita e harmoniosamente nos teus, prolongando um beijo por tempo indeterminado. Tudo o que estava à volta desapareceu, só importavamos nós, na realidade parecia só lá estarmos nós. Até que acabou e incrivelmente o calor que foi transmitido enquanto os nossos lábios se subrepunham consecutivamente num ciclo permaneceu no meu interior, sendo sugado pelo meu coração, local onde tu colocas-te a tua mão. Após o beijo nenhum disse nada, fizemos uma curta pausa e continuámos a beijarmo-nos até que como um ponto final surgiu da minha boca a palavra Amo-te, a unica coisa que importava naquele momento...

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Wich Words...

Que palavras deverei escrever? Escrevo porque simplesmente as pontas dos meus dedos adoram tocar no plástico do qual as teclas são feitas e os meus dedos gostam de dançar de letra em letras. Escrevo porque o meu coração e a minha cabeça quase que explodem com tanta informação. Escrevo porque os meus objectos preferidos são as minhas folhas e as minhas canetas. Escrevo porque adoro ver a reacção de cada pessoa a ler um dos meus textos. Porque adoro ouvir um obrigado, um escreves tão bem, ou então alguém a libertar uma lágrima no meio das minhas palavras. Escrevo porque não sei o que hei-de de dizer, porque se calhar por ondas sonoras tudo seria muito mais complicado de dizer ou expressar. Escrevo para explicar ás pessoas que cada uma tem a sua maneira de ver a vida, que cada um é feliz como é e que cada um tem uma maneira de ver o exterior. Ultimamente faço uma grande selecção das palavras que ponho aqui...Costumava jogar a um jogo que à pouco tempo recordei com uma pessoa que incrivelmente sem a ter visto na vida real, sem ter admirado o seu rosto, sem lhe ter tocado para perceber o seu interior, sem ter olhado directamente nos olhos dela para saber se é pura se tornou o que se pode chamar uma boa amiga. O jogo é muito simples. Escolhemos um objecto e descrevemo-lo...Irei fazer isso brevemente...escolher uma palavra ou um objecto e simplesmente escrever tudo o que me vem à cabeça sobre ele...

segunda-feira, 26 de abril de 2010

The Rose and the Pick 2...

Fiquei imovél. Queria ver-te outra vez. Queria-te de volta. Não me mexia até que voltasses. Mas continuaste a correr até desapareceres do meu olhar. “É só para avisar que tens uma coisa pequena branca no bolso mais pequeno da tua mala.” Era o que dizia a tua mensagem. Estranhei, voltei a ler. Levei as mãos á mala com curiosidade. Parei. Olhei para onde te tinha visto pela última vez e baixei a cabeça. Avançei com a minha mão até ao fundo do bolso, apalpei procurando o que me deixaras e toquei em algo. Tremi e logo uma onda de calor passou desde a mão percorrendo o braço até ao peito e finalmente ao coração que palpitava. “É a palheta.” Apertei com força, tirei a mão e com ela ainda fechada aproximei-a do peito, a tua imagem surgiu na minha mente. Recordei-te como se não te visse á anos. Imaginei-me contigo. Beijava-te e ficava sem folego. Tocava-te e sentia a tua pele suave, quente. O teu cheiro estava debaixo do meu nariz. Ouvia-te e a tua voz soava á mais bela melodia.”Amo-te” disse muito baixinho, como se tivesse medo que alguem ouvisse. Ri-me. Merecias mais do que isso. “AMO-TE!!” gritei. E senti-me leve, os meus pés não tocavam no chão. Abri a mão e o que parecia um pequeno sol na palma da minha mão revelou-se um pedaço de ti. Tal como tu tinhas um pedaço de mim. Os meus pés voltaram a tocar o chão, o meu coração nao parava de bater o que me elevava mesmo estando em terra. Por fim podia ir. Não para te deixar para sempre, pois tinha a certeza que te iria voltar a ver. Mas agora tinha algo especial que me permitia passar os momentos em que nao estava contigo. Parti. E com um sorriso que ninguem me podia tirar, contigo no coração na mente percorri o caminho de volta iluminando a rua, a cidade, o mundo.
The End...

domingo, 18 de abril de 2010

The Rose and the Pick...

A estrada estava iluminada pelos postes de iluminação que se encontravam enterrados de dez em dez metros. O passeio era estreito, apenas para uma pessoa, estava gelado, com o casaco fechado quase até acima, de mãos nos bolsos. Estava sentado à beira do passeio, sonhava acordado, sonhava com algo que não me consigo recordar neste momento. Vinha a caminho um carro que me obrigou a levantar de repente por passar demasiado próximo do passeio. Já de pé, encostei-me contra a parede, incrivelmente quente, no meio de todo aquele frio. Decidi começar a caminhar, em equilíbrio na borda do passeio. Andei uns trinta metros e foi ai que parei examinando uma luz fundida. Pensei no que levava aquela luz fundir-se, quando poderia estar quente e acesa. Pensei porque estava eu ali gelado interiormente...não obti uma resposta concreta para nenhuma das situações. Remexi as minhas mãos nos bolsos, encontrei a minha palheta mais importante de todas, trouxe-a para o exterior, estava na palma da minha mão, branca com o símbolo da Harley Davidson toquei-lhe e voltei a recolhe-la. Continuei o meu caminho pela beira do passeio, algo me deu um encontrão. Dei mais um passo antes de olhar para trás, quando me virei lentamente, após ter perdido o equilibrio e estar já na estrada, já tinha o teu olhar focado em mim. A luz iluminava-te de cima para baixo, tinhas um gancho em forma de rosa, um rosto lindo. Foi então que me lembrei do que tinha estado a sonhar na borda do passeio, sonhava contigo. Subi o passeio, era mais alto que tu ergui a minha mão com os dedos abertos e senti os teus dedos a tocarem nos meus, a cruzarem-se. Apertava-mos a mão um do outro com força partilhando o nosso calor. Como se já nos conhecesse-mos à muito tempo não foi preciso dizer absolutamente nada. Os teus lábios carnudos aproximavam-se dos meus, chegando eu os meus na tua direcção. Tocaram-se, beijamo-nos, senti uma gota de água a passar pelo meio dos nossos dedos, que continuavam à altura dos nossos corações. Muitas gotas vieram então. Larguei os teus dedos para pôr a minha mão no teu rosto molhado. Senti o teu pescoço, tinhas as tuas mãos no meu peito, subi para os teus caracóis e puxei-os com força, ao mesmo tempo que com a minha mão esquerda que permanecia imovél nas tuas costas te puxei para mim. Os nossos lábios eram quase inseparaveis, os nosso corações a bater fortemente, a minha imagem na tua cabeça e a tua na minha. Abri os olhos, continuava a chover cada vez com mais intensidade. Olhei-te nos olhos e desviei o olhar para o chão, o teu gancho tinha caido enquanto te agarrava nos cabelos, baixei-me para apanhar e quando me levantei já lá não estavas...o meu corpo caiu de joelhos no chão, deitei-me sobre as pedras da calçada, deixei uma lágrima correr pela minha face. Apertei o gancho encharcado com força e ele secou, a chuva tinha parado. Olhei vezes sem contas para o gancho, em forma de rosa, vermelho, perfeito e prometi só to devolver quando deixasse de amar mas isso não chegava precisavas de algo para te recordares de mim, tu sabias que precisavas, mas tinhas partido sem dizer nada. Voltei para casa...estava sozinho, por isso fui sentar-me na varanda, virado para a rua, local onde permaneci até ao amanhecer...Decidi voltar para dentro quando senti o teu cheiro e me voltei repentinamente, quase caia. Eras tu que ias a caminhar olhando por todo o lado como se estivesses à procura de algo. Corri para dentro de casa, descendo as escadas a correr para ir em teu encontro, ainda não me tinhas chegado a ver. Corri com todas as forças para o teu alcance, agarrei fortemente no teu braço e perguntei se procuravas algo, ao que tu respondeste: "sim...tu", uma arrepio de apaixono correu por todo o meu corpo omitido pelo meu coração, tirei o teu gancho do bolso, mostrei-to para saberes que tinha esperança de te rever. Escondi a minha palheta na tua mala, dei-te um beijo e corri para longe. Apertei com força o gancho contra o meu peito e mandei-te uma mensagem para revistares a tua mala, tu fizeste-o, eu não estava lá para ver por isso é que te peço que acabes este texto...

Sabias Que?

D: Sabias que eu amo-te?
M: Sabias que estou apaixonada por ti?
D: Sabias que és tudo?
M: Sabias que te quero muito?
D: Sabias que estás sempre na minha cabeça?
M: Sabias que adoro o teu sorriso parvo?
D: Sabias que adoro os teus lábios?
M: Sabias que me fazes a rapariga mais feliz do mundo?
D: Sabias que és perfeita?
M: Sabias que admiro a tua honestidade?
D: Sabias que agradeço por existires?
M: Sabias que adoro olhar para ti quando estás distraido e pensar "eu amo-o!"?
D: Sabias que tenho medo de te falhar com algo que eu possa fazer?
M: Sabias que confio em ti faças o que fizeres?
D: Sabias que nunca gostei de ninguem como gosto de ti?
M: Sabias que és a primeira pessoa que amei?
D: Sabias que pensava que eras um sonho?
M: Sabias que quando li o poema desejei que fosse para mim?
D: Sabias que sempre escondi que o poema era para ti?
M: Sabias que estou com um sorriso parvo?
D: Sabias que me apetecia estar ao teu lado?
M: Sabias que preciso do teu calor?
D: Sabias que me criaste sentimentos em mim que não sabia que tinha?
M: Sabias que te amo?

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Excerto....

Sempre quis escrever uma história, na verdade sempre quis escrever um livro algo que dá algum trabalho e por isso nunca levei ao fim uma ideia mas isto parece estar a mudar...Pode não surgir daqui um livro mas pelos menos meia dúzia de folhas gostava de escrever. Ainda não sei bem sobre o que vai ser o esboço já começou, com a entrada de um diário algo que eu sempre quiz...E aqui vai um excerto que se encontra lá para o fim da primeira página, a minha parte favorita até agora...
A mãe uma mulher do mais reles que podia haver no bairro onde morava, prostituia-se até que arranjou dinheiro para um vestido "fino" conseguiu enganar um homem rico e passado uma semana utilizando sempre o mesmo vestido, fez uma mancha. Provocada pelo homem de respeito que dizia amá-la e que a atraiu para uma esquina dizendo querer fazer algo ousado e rebelde com ela, no momento em ue a encosta à parede escura, húmida beijando-a intensamente, com uma mão atrás das costas dela e outra nas suas costas, que retirou uma arma da persilha das calças, rocando-a lentamente pelos seios femininos e robustos que tinha em sua frente desviando as pregas do vestido machando-o com o sangue da mulher que chorava do peito provocado pela munição que se encontrava agora presa no seu coração. Escusado será de dizer que o corpo da sua mãe permaneceu no chão adormecido, despido até se detriorar, mergulhado na poça do seu próprio sangue,na poça que revelava a sua própria desgraça.
Aqui está...e sabe-se lá onde isto vai parar...

quinta-feira, 8 de abril de 2010

The Way...

Seis da manhã, o silencio permanece em meu redor. O estore está quase fechado, apenas com três filas de gretas abertas, passivas, permitindo aos raios de sol que as transpusessem. Contei cada quadradinho de sol que repousava, estática e calorosamente na parede. Eram exactamente cem menos dez. Por cada punhado de sol que se encontrava naquela parede, pensei num local para onde poderia fugir, sem dizer nada a ninguém, lugares para os quais eu pudesse começar a correr sem olhar para trás. O telemovel, sossegado em cima da mesa de cabeceira, acendeus a luz. Acusava bateria fraca, um sorriso veio directamente aos meus lábios, não queria que me chateassem e em breve ninguém me iria chatear pois restava pouco tempo para partir, pouco tempo que não seria passado a carregar o telemovél. Com o pouco de bateria restante, acendi o ecrã e com essa pequena luz, vesti-me sem fazer um único barulho. Ao fundo do meu quarto encontrava-se uma mochila vazia encostada à minha guitarra. Peguei nela e pus lá para dentro o essencial para a minha partida. Lá dentro apenas entrava o necessário, para sobreviver uns tempos, na viagem que não iria ter destino, rumo, que não iria ter despedida e quem sabe um retorno. No bolso frontal do lado direito encontrava-se uma caixa de pastilhas, no do lado esquerdo a tua rosa, uma recordação tua que me ajudaria no caminho até à primeira paragem. Na minha cabeça recordações, a inconsciencia do acto que estava a tomar, a rebeldia que me corria pelas veias substituindo o sangue.
Sai de casa, passo a passo sem fazer um unico som. Não queria que soubesses da minha partida, não era a primeira pessoa que virias a sair assim do teu alcance, não queria uma despedida porque não valeria a pena, o meu destino não era permanente, apenas umas férias, apenas me apetece cometer uma loucura, talvez apenas queira ver a tua reacção. Fechei a porta sem barulho, deixei a minha chave na fechadura, voltei-me para trás de olhos fechados, como balanço para encarar a realidade. Quando abri os olhos, aquilo que antigamente fora alcatrão havia sido transformado em terra batida, como toda a minha vida disse. A minha vida não passa de uma estrada de terra batida, onde existe a pureza, a alegria no que sou. Onde nunca entrará o alcatrão, que não passa de olhares de lado, dores de cotovelo, rumores e maus caminhos. A estrada era do castanho mais puro que alguma vez vira na vida. Descalcei-me e corri nela umas dezenas de metros sem olhar uma unica vez para trás. Parei, abaixei-me agarrei num punhado de terra e ao senti-la deslizar por entre os meus dedos, apercebi-me de que tudo isto era real. Grão a grão caia aquela pura magia, estava fria, sem uma gota de água. De ambos os lados estavam arvores gigantes que me traziam sombra se eu assim o desejasse. Caminhei longas horas, curvando quando a estrada desejava que eu devia curvar, abrandando quando as minhas pernas pediam para parar, mas nunca parava. Nunca olhava para trás, o caminho era para a frente. De pastilha na boca tentando enganar o estomago, de que era comida, a fome apertava. O verde das arvores desaparecera, deixando o azul do céu à volta, quer de um lado quer do outro. Fadigado de tanto caminhar dei por mim com um pé dentro de uma poça, não bebia àgua desde que acordara. Aquela pequena poça, suja pela terra que a rodeava e pela pisadela que acabara de levar, no meio daquele local, seco e solarento parecia um pequeno lago. Deitei-me, levei as minhas mãos à água, estava morna. Bebi dela, atordoando-a, obrigando-a a agitar-se e ela revelou-me mais do que aquilo que eu estava à espera. Incrivelmente, vi-a a alastrar-se agora tinha pouco menos de cinco palmos e algo impercebivel reflectia nela. Eram recordações, recordações que ao tê-las lembravam-me o porque de eu não querer coisas como o alcóol, ou o tabaco. Coisas dessas vinham da tua estupidez, da tua figura de parvo que fazias com o cigarro na boca e a cerveja pousada na mesa em tua frente. Recordei-me de onde vem o meu caracter, a minha personalidade, vem dos teus erros da tua falta de responsabilidade. Lembrei-me que não me lembro que alguma vez me tenhas dito um adoro-te, ou um gosto de ti. Mas o passado é passado e o que interessava era o momento. Pontapiei a poça, dissipando-a de forma a não poder jamais voltar a ser um pequeno lago.
Larguei a mochila, os bens materiais não me iriam fazer falta. Continuei a caminhar, pensado na pessoa que sou, pensado se serei alguém que vale a pena conhecer, que vale a pena recordar, se tenho bons principios, se alguma vez serei um exemplo e principalmente, como me vez tu agora que estás ai. Pensei no que faria se te visse outra vez nesta estrada, se permitiria que ela fosse alcatroada de forma a desapareceres ou se corria para os teus braços. As forças continuavam a escacear, foi quando olhei pela primeira vez para trás. Uma chuva intensa, forte, com gotas grossas e pesadas disparou. A terra ia ficando molhada alastrando-se para lado nenhum dando liberdade a uma estrada de alcatrão, agora completamente gelado, tinha a certeza que queria voltar para trás. Aquela tempestade não parava e eu já tinha dado os primeiros dois lentos passos na direcção contraria à que afirmei caminhar em busca de um futuro, em busca de uma resposta. Foi então que me lembrei de quem realmente era, aquele que não quer saber do que os outros dizem, aquele que se orgulha de ser quem é e como é. Aquele que apesar de se sentir fraco de afecto ama, aquele que apesar de sofrer, supera-o com um sorriso e meia centena de palavras. Voltei a caminhar para o local onde inicialmente ia mas faltava algo. A tua imagem veio-me à cabeça era de ti que eu precisava para encontrar o fim da estrada. Ao recordar-te o meu coração palpitou mais depressa, apixonado, uma força extrema apoderou-se de mim e corri por entre a chuva, que insistia em fazer-me recuar. Tropecei várias vezes, sempre à tua procura quando te vi, abrigada numa espécie de cubicolo. Espreitaste e uma gota tocou no teu rosto quente e evaporou, o sol eliminou todas as gotas para admirar a tua beleza, a beleza que me pertencia. Tocaste-me enchugaste as minhas roupas como por magia. Beijei-te, durante muito tempo, os nossos lábios cruzavam-se, sobrepunham-se lentamente e apaixonadamente, de olhos fechados e acariciando os contornos corporais um do outro com as nossas mãos. Parecia como o nosso primeiro beijo, algo lindo, romantico que poderia durar para sempre, que queremos que dure para sempre. Os nossos dedos cruzaram-se, tocámos nas costas um do outro apertando os nosso corpos firmemente um contra o outro, sentidomo-nos mais próximos, mais quentes, mais fortes. Caminhá-mos de olhar fixo um no outro, quando chegámos ao fim, onde uma pilha de terra permanecia, pedindo-me para ser moldada, para ser continuada, para ser cuidada. Dizendo-me que o meu dever neste momento é amar-te. agarrar-te com força não te deixando fugir porque és diferente, porque me fazes bem, porque te amo.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Impossible way...

O sol nascia a Oeste, focado no meu rosto, infiltrado no meu olhar. Combatia comigo mesmo para abrir os olhos mas não conseguia. Deixei-me ficar parado, suspirei desesperadamente, mas nada mudou. As forças para me levantar não eram muitas, o corpo estava pesado, os sentido estavam desorientados, o mundo girava demasiado depressa. Lembrei-me do que tinha acontecido na noite passada. Apesar de cansado e mole, estava sóbrio, mais sóbrio que nunca, estava apaixonado. Lembro-me de nós os dois deitados, os nossos braços cruzados, agarrando firmemente o corpo um do outro, as voltas que dávamos, os beijos, os olhares, os momentos em que simplesmente não dizíamos nada e aqueles momentos que dizíamos tudo. Parecia nada mais que um sonho, o teu cheiro a penetrar-se no meu nariz, o sabor dos teus lábios, o calor das tuas mãos, os beijos no teu pescoço. Mas agora, não estavas lá. Superei-me consegui abrir os olhos, o teu lugar ainda estava quente, amachucado pelo teu movimento. O teu cheiro desaparecia lentamente, deixando a saudade presente, e tu simplesmente tinhas desaparecido, sem dizer nada, nem um bilhete em cima daquele local onde ambos nos deitámos juntos pela primeira vez. Teria sido culpa minha o facto de desapareceres? Talvez tivesse abusado, talvez estivesse pouco concentrado no que devia, talvez estivesse pouco concentrado em ti. Levantei-me, fiquei com suores frios, procurei-te por todo o lado, continuavas sem aparecer. Subi ao prédio mais alto que encontrei à minha volta, olhei para todo o lado e não te via. Terias sido um sonho? As tuas marcas, o leve traço do teu cheiro, o teu calor teriam sido apenas produto da minha imaginação perdida à deriva do vento? So havia uma forma de comprovar, e como sonhador que sou só existia uma opção, a opção impossivél aos olhos dos outros. Sabia que era real, ainda sentia o teu sabor nos meus lábios. Foi entao que no topo do prédio dirigime até ao extremo, e saltei afirmando que se fosses real conseguiria voar, porque és tu que me dás a inspiração, para sonhar, para ser diferente, para sorrir. Foi então que numa descida a pique, sem protecções, sem para-quedas, apenas com a roupa que se encontrava no meu corpo, me derigia para a morte, me derigia para o fim. Na queda, o teu tocar voltou à minha cabeça, a imagem dos teus olhos, a imgem das nossas mãos dadas, o teu cheiro e o teu calor me invadiram o coração. E como sonhador acreditei que existias, quando umas asas brancas sairam de rasgões feitos por ninguém nas minhas costas e voei, voei em direcção a ti para te rever e dizer que te amo.

terça-feira, 30 de março de 2010

Nobody Knows...

Ninguém sabe como é...como é ser outra pessoa, ninguém sabe o que é sofrer, ninguém sabe o que é ser eu. Ninguém sabe o que é sorrir, o que é verdade e o que é mentira...Eu admito que não sei como sou, que não sei quem sou. Por vezes sinto que não me conheço, que não me conheces, que não percebes o que gosto ou o que não gosto quando por vezes parece que me conheces demasiado bem, que não te posso esconder nada. Eu gostaria de saber, gostaria de saber o peso que tenho nas pessoas, gostava de saber o que elas sentem quando estão ao pé de mim, quando falam comigo. Gostava de saber o que sentiste por mim, se realmente me amavas e porque nunca o disseste antes de partires...Gostava de saber se querias aquela postura de parvo absolutista para me impor algum tipo de respeito ou porque ainda és mais fraco de afecto que eu. Gostava de saber porque te foste, ou o que teria acontecido se não tivesses ido, gostava de saber tanta coisa...

Gostava de saber porque sonho com a pessoa que amo. Porque me encontro aqui, porque é que escrever me faz sentir tão bem tão leve...porque é que alguém quer saber como eu sou ou mesmo até porque é que alguém gosta de mim...Gostava de saber se te vais recordar de mim quando for a minha altura de partir. Se irás insistir na minha presença. Gostava de saber porque não houve tempo, porque tive de crescer, porque insisto no sorriso, quando a lágrima que tu provocas tenta sair....

[FICTION]Diário de bordo...

A crueldade é o sentimento animal dos humanos, os sere que deveriam ser perfeitos, aqueles que deveriam impor a paz. Escrevo aqui neste caderno na esperança que alguém o encontre um dia, na esperança que alguém o respeite. Lá fora o sangue rega os campos, as balas substituiram as sementes enterrando-se no chão. O medo apodera-se de mim, a letra torna-se perturbada, sinto o meu corpo todo a tremer. Estão quarenta graus lá fora devido ás chamas provenientes daquelas armas que eles inventaram, a nossa polvora não chega. Amo-te, é só isso que tenho na cabeça mas sei que não resistirei a este momento, a minha força não chega e nem tu neste momento me podes salvar. Muitos não sabem porque estão a lutar, muitos não sabem porque têm aquele objecto rude e malicioso de metal na mão, muitos nem sabem como aquilo funciona e é por isso que já partiram...Nascemos para a crueldade! Não sei se quero morrer em batalha ou resgatado, mas com a honra de não ter dado informações em relação à minha pátria. O som dos cartuchos cheios de polvora seca aproxima-se, já consigo cheirar o suor dos duzentos homens sem medo, com o seu ódio nos olhos. Vou sair desta tenda, deixando aqui enterrado no chão este caderno. Vou sair desta tenda sabendo que vou ser apedrejado mas não por pedragulhos, mas sim por munições, pois o meu coração está ligado ao teu, mas em breve, não irá estar, mas lá em cima quem sabe num sitio melhor poderei tomar conta de ti. Poderei continuar-te a amar!

Momento dot two...

Aqui estou eu sentado no chão da rua de portátil na mão, sem nada para fazer, sem nada de especial para dizer. Tenho-te na minha cabeça no meu coração não consegues sair já fazes parte de mim. As pessoas passam e olham, devem-me achar doido, ou pelo menos pouco normal. Mas na realidade não quero saber, estou farto de ligar ao que os outros dizem e pensam, sei que me sinto bem, sei que estou feliz. São estes pequenos momentos que marcam uma pessoa porque aposto que alguém irá perguntar porque se encontra alguém sentado no chão com um computador no colo a escrever letras e letras sem parar. É neste momentos quando andamos na rua, a olhar o que realmente se passa a nossa volta que vimos o que se passa na realidade à nossa volta, crianças felizes por conseguirem chegar ao cimo do baloiço e por conseguirem balançar sem a ajuda dos pais ou dos irmãos. Um casal de idosos ainda com muito amor para dar de mão dada. As árvores a mexerem as suas centenas de folhas com o balanço do vento. É nestes momento que olhamos para o que temos cá dentro, é aqui que vemos o nosso egoísmo, o nosso ciúme, a nossa paixão, porque encontro-me aqui neste momento mas o meu coração está focado em ti, a pessoa que eu amo, a pessoa que eu mais quero…

Beijo...

Um beijo é mais que dois lábios simplesmente a tocarem-se e percebi isso à pouco. Um beijo são na realidade dois lábios a tocarem-se a embrulharem-se, a completarem-se, são dois corpos, duas almas, dois corações interligados por uma parte superficial do corpo. Um beijo é uma prova de amor e consegue ser mágico quando realmente estamos apaixonados. Um beijo, são os olhos fechados, as mãos a rodearem os corpos um do outro, é transparencia do amor. É o perder o fôlego é acabar e dizer...amo-te.

domingo, 28 de março de 2010

My Life...

A minha vida é brilhante, um misto de factos, argumentos que chocam uns contras os outros. Uma vida cheia de emoção, raiva. amor, ódio e alegria, uma vida que não trocava por nada deste mundo porque foi esta vida que me ensinou a ser como sou. Dos momentos mais trágicos como a tua partida aos momentos mais bonitos, a tua chegada. Pessoas diferentes passaram, pessoas diferentes quiseram saber a minha forma de viver, pessoas diferentes tentaram viver como eu. Pessoas essas que desistiram porque simplesmente pensavam que se tivessem no meu lugar não poderia aguentar, era demasiada informação demasiados sonhos para tanta coisa que se passa na vida real. Ainda hoje me perguntam o porque de insistir com um sorriso parvo na cara mas a verdade é que eu gosto do sorriso parvo na minha cara porque por tudo o que já vivi já passou marcou e já não voltará a marcar. Penso que o sofrimento é apenas superficial porque na realidade só se apenas pensarmos no sucedido é que ele nos vem à cabeça, não sei o que foi a minha vida daqui para trás lembro-me de alguns momentos e quando olho para trás estão lá coisas que não gosto que odeio mesmo mas por outro lado está lá o sorriso a auto-estima a vontade de seguir em frente para provar ser melhor do que o que era. Ultrapassar os nossos medos, limites, arriscar as nossas vidas são tudo coisas que nos fazem sentir ainda mais vivos do que já sentíamos. As memórias são os nossos moldes, os nosso traumas os nossos guias os nosso pais...nada, porque os nosso pais não nos fazem viver o mesmo que meia dúzia de pessoas num lar nos fazem pensar, pensar como era no tempo deles e sabermos a sorte que temos agora por sermos como somos.

Four Elements...

Existem quatro elementos na terra, são estes quatro, fogo, água, terra e vento que controlam tudo, é à volta disto que as pessoas andam são estas as nossas grandes necessidades. Uma vez disse para mim mesmo que nós também tinhamos um sentimento dedicado a cada um dos elementos da terra. Foi ai que descobri os meus e descobri que também conseguimos associar pessoas a estes elementos.

Fogo...Peretence aos meus opostos à minha raiva e à minha paixão. A minha raiva que me faz arder lentamente no meu interior até eu apodrecer, não ser mais nada que cinzas, aquela que aparece quando mais me exalto ou por vezes por coisas tão estupidas que por serem tão estupidas nem as consigo tirar da cabeça...Paixão, aquele sentimento pelo qual sou invadido quando te olho nos olhos, o sentimento que me aquece o coração e que me faz derreter no interior de forma a ficar leve e disposto a tudo.

Água...Pertence à minha fraqueza, aos momentos em que deito lágrimas, aos momentos em que tento ser forte mas sinto que a pequena gota se encontra lá. Pertence à minha falta de vontade que por vezes entra no meu espirito tornando-me um pouco pior, um pouco menos responsavél.

Terra...Pertence a tudo sempre imaginei o meu caminho da vida, uma estrada de terra que nunca seria penetrada pela força do alcatrão, que se iria manter sempre pura e fiel à sua natureza, que iria para sempre dominar a simplicidade, os meus sonhos de criança e de adulto. Estrada que nunca seria quebrada pelo vento, água ou fogo, estrada que não passa de mais um risco feito pela mão de Deus, pelo qual passa quem autoriza, pela qual sai quem eu mando e pela qual fica quem eu quero.

Vento...o último, o vento pertence ao futuro, não propriamente a um sentimento, o vento é que me empurra para seguir ou desistir dos meus sonhos, os vento é que abre as portas que me foram abertas até hoje, o vento é que me conduziu a ti.

How you make things go away...

És perfeita só me vem esta palavra à cabeça quando penso em ti. A tua forma de ser, a tua simplicidade, a tua curiosidade e o teu saber são únicos. O brilho dos teus olhos, como dois grandes pedaços de lua, cobertos pela água mais cristalina do mundo. O teu corpo, uma brasa, uma emanação de sensualidade, o teu beijo...

O teu beijo é o que faz tudo à volta desaparecer, quando estamos com os nosso braços em volta um do outro, contornando as nossas formas. Quando a minha mão acompanha o teu contorno acabando no teu rosto. Quando os teus lábios tocam nos meus. Uma sensação de conforto, de prazer, de amor apodera-se de mim não querendo lagar-te nunca mais. Quando a tua lingua entra em contacto com a minha criando, como que uma dança, com ritmo descordenado mas intenso, mágico.

Quando estou contigo, tudo poderia desaparecer pois tu chegas para me deixar feliz, quando oiço da tua boca as palavras amo-te, quero-te fazes-me sentir que valho a pena, quando sorris derretes-me pois és única para mim e eu amo-te...

quarta-feira, 24 de março de 2010

Too sad to say something...

Será, não valerá mais a pena de dizer imediatamente. Vestir umas calças de ganga e um casaco sair porta fora ir a teu encontro, dizer que te amo pegar em ti e levar-te comigo para esclarecer tudo. Será que remecher vezes sem conta neste assunto vale a pena será que eu valho a pena? Terei o direito de dizer que amo a pessoa que amo em publico ou terei de ficar calado para a eternidade? O pior é que não sou pessoa para tar calada, sou pessoa para me manifestar quando estou assim confuso, com uma diarreia mental que não percebo metade dos meus movimentos...Quero falar!

terça-feira, 23 de março de 2010

Bolsos e Buracos...

Bolsos, pensando bem não existe nada como uns grandes e fundos bolsos. Nem nos lembramos deles a não ser quando estamos com as mão petrificadas do frio que está na rua, ou quando estamos desesperadamente à procura do telemovél, ou carteira e espetamos as mãos logo nos ditos "cujos". Não passam de buracos. Os cães também abrem os seus orificios nos quintais para guardar os apreciados ossos, fazem-no porque não têm uns bolsos. Acho que a visão de um cão com um osso num bolso seria minimamente cómico. Comparando um bolso a um buraco podemos também pensar que a nossa vida acabará num bolso, a cova onde iremos ser enterrados. Basicamente o nosso fim, e o fim desta crónica que quem sabe acabará num bolso.

domingo, 21 de março de 2010

From you to me...

Desperta-me os sentidos tocando-te, ouvindo-te, cheirando-te, beijando-te. Deixa-me saborear, desfrutar o bem que me fazes. Amarra-me nos teus braços onde me sinto, amada, quente. Quero sentir as tuas mãos envolvendo o meu corpo, os teus lábios contra os meus enquanto procuro o folêgo pedindo por mais. Aninho-me no teu peito para que possa ouvir o teu coração bater tão forte como o meu. Som que me faz suspirar. E ao minimo movimento teu aninho-me ainda mais na esperança de nunca mais largar. Olha-me nos olhos e deixa transparecer a pessoa que és, a pessoa que adoro. O silencio diz tudo e só falo baixinho para te dizer que és tudo e que te adoro. Entrgo-me a ti e a mais ninguem. Entra em mim. Descobre que nunca consegui dizer as palavras certas porque estavas la tu e brinca com a minha imaginação. Puxa-me para ti e susurra-me ao ouvido o que sentes, aquece me o coração e tudo desparece deixando-nos nus. Dois seres cruzados e unidos.

Sem nada, só tu e eu...


Obrigado namorada!

Night...

Numa noite escura, onde o céu escondido pela noite se confundia com os edificios camuflados pela sombra. As estrelas fracas e nenhum sinal de vida. Um poste de iluminação fundido, ao qual eu estava encostado. Um som irritante vindo de um rádio a fazer mau contacto. Eu sem saber o que fazer, lembrei-me. Lembrei-me porque me encontrava encostado naquele local, porque estava cansado, porque a mala que tinha às costas estava pesada, porque não te tinha ao pé de mim e não sabia onde estavas. Olhei para onde pensava ser o céu e apenas encontrei o chão, tinha o mundo ao contrário, sentia a tua falta, queria um pouco do teu calor. Deixei-me cair, arranhei o pescoço, as pernas, e os braços nas pedras da calçada. Retirei lentamente a mala das minha costas, senti-me mais leve mas na mesma perdido. Sentia o sangue a correr dos meus joelhos para o chão gota a gota a abandonar-me lentamente, pensava não ter muito tempo. Rodei sobre mim próprio em busca de um sinal teu, em busca do teu rosto, da tua alma, do teu cheiro. Encontrei a lua o que me fez lembrar os teus olhos, esses olhos brilhantes que me iluminam, que me alegram e acalmam. Lembrei-me do teu sorriso simplesmente perfeito, o sonho de qualquer um. Lembrei-me do som da tua voz que entrou na minha cabeça como a música mais linda do mundo. Mas ainda não te tinha encontrado a ti!
Pensei que tudo o que tivesse passsado não tivesse existido, que nunca tinha sentido os teus lábios, que nunca te tinha apertado com força, que nunca te tinha tido nos meus braços, mas mesmo assim ergui-me para seguir à tua procura quer existisses ou não. Deixando tudo para trás, todos os valores toda a minha moral, apenas importavas tu!
Caminhei fraco sem saber por onde ia constantemente com o olhar focado na lua, que me trazia a tua imagem à cabeça. Caia de cinco em cinco minutos pela estrada, pensava não aguentar mais, mas também pensava que era real. Tinha uma lágrima quente a escorrer-me pela cara por estar a correr tudo e não te encontrar. Passado duas horas encontrei um lago, olhei lá para dentro e encontrei-te no meu refllexo, toquei-te e desapareceste, olhei para trás e também não estavas lá. Agora uma certeza apoderava-se de mim eras demasiado perfeita para existires. Lavei a cara esforçosamente para acordar. Olhei em frente e ouvi um barulho, o meu corpo renasceu o meu coração voltou a bombear o meu sangue. Consegui caminhar pela água sem sequer a sola dos meus pés molhar porque sabia que do lado de lá estavas tu. Comecei cada vez mais a aproximar-me do outro lado do pequeno lago, já sentia o teu cheiro, eras real, estavas lá!
Cheguei a ti, completamente restaurado, as feridas tinham desaparecido, o calor tinha voltado, as minhas mãos estavam frias e o meu coração quente. Olhei nos teus olhos e percebi porque estava apaixonado. Porque tinha a pessoa mais bonita do mundo à minha frente. Tentei falar mas algo me impedia. Eram os teus lábios, estavam quentes e lentamente roçavam nos meus. A minha lingua tocou na tua e nada mais importava. Os meus braços rodiaram-te apertei-te aproximaste-te ainda mais, o medo tinha fugido...

sábado, 20 de março de 2010

Love you forever...

Vou viver eternamente ao pé de ti, porque me orgulho do teu ser, maravilho-me com as tuas palavras, voo nas asas da tua imaginação e sonho um dia poder vir a ser alguém com a tua dignidade, com vontade de viver a teu lado, de agarrar a tua mão para nunca mais a largar. Vou viver eternamente porque me trazes a imortalidade a sensação de vida constante, quando te tenho nos meus braços e te aperto com força, tudo o que nos rodeia desaparece, apenas nós importamos, quando os nossos lábios se tocam os nossos corações aquecem, quando te dou a mão os nossos dedos cruzam-se como sinal da nossa união da nossa paixão, de uma chama que é capaz de resistir a tudo. Orgulho no meu ser pois és tu que fazes os meus lábios sorrirem és tu que transformas o silencio em algo maravilhoso algo apetecivél. És tu a minha paixão o meu amor, o meu ser feliz. É por ti que eu fico, é por ti que deixo tudo para trás, é pelo teu sabor pelo teu cheiro pelo teu contorno.

Punhado de raiva...

É como eu me sinto ao pensar nas coisas que se andam a passar por aqui e por ali. Nada mais que um punhado de raiva constatemente afogado pelo som de uma boa musica de slipknot ou metallica. Porque é que temoss de pensar? Não podemos simplesmente passar o raio do dia quando nao temos nada para fazer a olhar para a parede em frente de nós ???
A verdade é que pensei, pensei com o que se passa na escola com aqueles animais, parvos com a mania que hão-de de ser grandes chefs de cozinha quando nem perfil para mandar neles próprios têm. Bestas que parecem completamente inúteis para a sociedade que lá porque sabem pegar numa pinça e virar um bife que se encontra numa frigideira pensam logo que são melhores que os outros. Penso nas aulas de francês e na vontade que tenho de dar uma chapada a cada um que os virava completamente do avesso. Penso nos grupos formados logo desde o inicio os fumadores os com a mania que são rebeldes e os que tentam se esforçar minimamente. Todos dizem que a partir de agora a politica será fazer tudo correcto ou ir para o olho da rua mas a verdade é que isso não me parece assim tão simples pois temos desde uma professora que é uma ordinária de primeira que so sabe abanar aquele rabo flácido desde a uma senhora de respeito que almoça a merda de um café e não consegue mandar um menino para a rua porque lhe fazem um beicinho e ela derrete-se toda.
Respeito tudo isto passa por RESPEITO coisa que não existe muito pois é tudo muito simpático mas quando lhes cheira. Porque com o nosso chef apenas falam nas costas têm a mania que os outros vão fazer todos os workshops que podem existir e que eles não fazem nada. Não podemos chegar a lado nenhum sem um bocado, de esforço enorme pela nossa parte. Têm como exemplo uma das melhores pessoas que podia conhecer o Chef Vasco o nosso mentor. Personagem de poder em que queando ele diz para ninguém respirar ninguém respira. Mas um chef não pode ser famoso apenas porque sabe pegar num tomate descasca-lo tirar-lhe as sementes do interior e transforma-lo num "vaso" para colocar a salada. Não um chef é mundialmente conhecido pela cultura geral que possui, desde ciencias e história, do Inglês ao Alemão. Porque cada vez nos temos que nos mostrar mais e se não tivermos a atitude e apostura correcta nunca iremos coçar a sola de muitos que andam por ai...

Como se não chegasse este punhado de raiva também provem de outras coisas que me irritam imenso como este mês...não bastava existir um dia do pai também tinhas que partir uns dias a seguir o que no meu ponto de vista não está correcto. Deixas a D. Alda uma lástima mesmo que ela se esforce e diga que não. Por fim o coração que sente uma paixão imensa e entre áspas "proibida" quando só me apetece tar mais bem da minha vida é quando tudo vem duma rajada só!